a ferro e fogo marcou
e na aurora desponta em dor
inflama a cicatriz.
e no soar do silêncio que se faz
destoa tristes lembranças
pesar a pesar na mente
hoje sã
mas leve ao coração.
[29 de novembro de 2016]
terça-feira, 29 de novembro de 2016
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Sobre a música...
o corpo dança
levita
pirueta
sem sair do lugar.
o que toca
transborda a alma
põe em pausa o pensar
é a música!
[24 de novembro de 2016]
levita
pirueta
sem sair do lugar.
o que toca
transborda a alma
põe em pausa o pensar
é a música!
[24 de novembro de 2016]
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Sobre a chamada...
Ouvem a música tocar
nem é preciso chamar
veem a alegria e vêm
sentir também.
São de festa.
Mas o silêncio,
que não tem som,
nada toca.
Mas deveria chamar
ou fazê-los sentir
que onde há silêncio
há muito tempo
pode haver tristeza ou morte.
Mas isso não sentem.
Alguns são só de festa.
[06 de novembro de 2016]
nem é preciso chamar
veem a alegria e vêm
sentir também.
São de festa.
Mas o silêncio,
que não tem som,
nada toca.
Mas deveria chamar
ou fazê-los sentir
que onde há silêncio
há muito tempo
pode haver tristeza ou morte.
Mas isso não sentem.
Alguns são só de festa.
[06 de novembro de 2016]
domingo, 6 de novembro de 2016
sobre o escuro...
como alguém tateando cego
no escuro
sem habilidade para se guiar
derrubando tudo que encontrava pela frente
machucando[-se em] tudo que não saía do lugar
eu ia
tentando arrumar a bagunça já feita,
mas ainda sem enxergar,
só fazia piorar
porque na volta outras coisas derrubava
e o estrago só aumentava.
quando é assim, o ideal é seguir em frente
até a luz encontrar
e deixar o que ficou pra trás,
sob o jugo da ignorância.
e num novo percurso, com a luz do saber
há de haver tato e todos os sentidos.
tentar insistir em voltar,
pelo mesmo caminho,
às vezes,
é dá rasteira em si mesmo.
[06 de novembro de 2016]
no escuro
sem habilidade para se guiar
derrubando tudo que encontrava pela frente
machucando[-se em] tudo que não saía do lugar
eu ia
tentando arrumar a bagunça já feita,
mas ainda sem enxergar,
só fazia piorar
porque na volta outras coisas derrubava
e o estrago só aumentava.
quando é assim, o ideal é seguir em frente
até a luz encontrar
e deixar o que ficou pra trás,
sob o jugo da ignorância.
e num novo percurso, com a luz do saber
há de haver tato e todos os sentidos.
tentar insistir em voltar,
pelo mesmo caminho,
às vezes,
é dá rasteira em si mesmo.
[06 de novembro de 2016]
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