Cada um com sua vida, sua história
travando sua batalha
diária.
É só olhar ao redor,
quem há de julgar
o ser do outro
e a sua coleção
de derrotas
e a esperança
de mudanças?
Para cada dia de esforço, o velho "tá osso"
e que desgosto esse mundo de desiguais.
Desigualdade cruel em que poucos têm mais, demais até.
Quando tivermos coragem de confrontar o meio
e ver no outro a história que [per]passa,
quem haverá de não sentir apertar o peito,
mesmo sendo no contratempo
de uma viagem num transporte público,
de uma andança na cidade louca,
apressada e distraída?
08 de janeiro de 2018
sexta-feira, 1 de junho de 2018
sobre o...
Se ainda mexe e deixa tudo por dentro ressentido,
pra que fingir que passa despercebido?
É preciso que não se veja nem se ouça
o que o olhos não aguentam ver,
o que os ouvidos não suportam ouvir...
Exige força, mas é preciso se fazer ir.
Sem olhar para trás, onde não há nada real,
que corresponda ao que o coração espera ter,
mas que assim como não tem não terá.
Nem tudo que não existe vem a ser.
18 de fevereiro de 2018
pra que fingir que passa despercebido?
É preciso que não se veja nem se ouça
o que o olhos não aguentam ver,
o que os ouvidos não suportam ouvir...
Exige força, mas é preciso se fazer ir.
Sem olhar para trás, onde não há nada real,
que corresponda ao que o coração espera ter,
mas que assim como não tem não terá.
Nem tudo que não existe vem a ser.
18 de fevereiro de 2018
sobre as lágrimas...
É fim de tarde e chove,
estou num ônibus lotado
e os pingos da chuva na janela
fazem o vidro ficar embaçado;
assim como meu coração fica
com as lágrimas que não se podem ver.
[06 de abril de 2018]
estou num ônibus lotado
e os pingos da chuva na janela
fazem o vidro ficar embaçado;
assim como meu coração fica
com as lágrimas que não se podem ver.
[06 de abril de 2018]
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