Decorei você
O cheiro, o gosto, os gestos.
Decorei você como se assim precisasse
Para sempre apreender e reaprender
A con[tigo]viver
E viver
O calor da pele
O pulsar dos nervos
Outra vez.
Tudo gravado na memória está
E sobretudo, no corpo, no desejo em estar
A queimar de novo
Como se assim fosse para manter
Aceso o fogo que arde e flameja
Relutante em apagar
Reacendendo cada vez mais forte
Com as lembranças de você.
A sua cor é fulgor
Sua pele calor
O seu sabor néctar
E o seu cheiro é flor
O único que sinto prazer em sentir.
Decorei você, sem me esforçar
Como se assim devesse ser...
Para te aprender, e ter.
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