sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Sobre o amor...

    Suponho que o amor seja aquele estado de sentir e querer.
    Talvez inconsciente decisão reincidente pela mesma pessoa.
    Aquilo que transpassa o tempo, e os temores e os possíveis novos amores;
    que por mais que se tente racionalizar, só na inexplicável sensação,
    e tão somente na emoção encontra seu lugar.
    Afrontando o saber, os argumentos e afins.
    Concluindo tão somente que se ama apesar,  e porque sim.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Sobre o vento...

    Coisa mais linda é ouvir
    O vento soprar com força assim
    Fazendo as folhas, as palhas e mais
    Musicarem tudo ao redor.
    Eu ficaria horas sentada num canto...
    Só ouvindo esse vento soprar
    E sentindo sua benevolência a me acalentar... 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Sobre o belo...

Assim como acredito que o belo
só existe plenamente nos olhos de quem vê,
acredito que sentimentos só existem, essencialmente,
para quem os sentem.

A beleza que há em sentir
Embora seja despertada por um segundo elemento
Não se origina nele.
A beleza do que se sente
Habita é em quem sente.

Talvez por isso, possa parecer tão incompreensível
Que uma pessoa feia de sentimentos
Possa acender em outrem os mais belos sentimentos,
Sem querer ou merecer.


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Sobre o improviso...

Calado não pode ficar
Apesar de não poder falar
Sobre nada por não saber
Como se expressar.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Sobre a caduquice...

Aos poucos as lembranças
vão se tornando raras
Assim como a memória vai ficando rasa
De passado:
Bem ou mal vivido.
Natural que seja assim
Se o tempo leva consigo tudo
que não se fixa.